Um vício chamado Crossfit

A banda Legião Urbana que nos perdoe, mas pelo visto a “geração Coca-Cola” virou geração “frango com batata doce, Whey Protein, sem glúten nem lactose”. Vício? Só se for pela endorfina liberada pelos exaustivos treinos nos box de crossfit que, por sinal, vivem lotadas. Nem dias chuvosos ou vésperas de feriados desanimam esse povo. Nas mesas de bar o futebol tem perdido espaço para o wod do dia; ninguém mais deve dinheiro, deve-se burpees e o sonho da galera é conseguir fazer o exercício chamado muscle bar.

A modalidade foi fundada pelo ex-ginasta e coach Greg Glassman na década de 80, mas foi no ano 2000 que começou a popularizar, quando ele resolveu postar seus treinos na internet.

“O objetivo de Glassman era melhorar a aptidão física de algumas forças especiais americanas, desenvolvendo de forma global e equilibrada as dez capacidades físicas básicas: resistência cardiovascular, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão”, afirma Thiago Silveira, coach e proprietário da Caverna Crossfit, pioneira em Governador Valadares.

eleA modalidade se diferencia das academias tradicionais pois não se trata de movimentos isolados, é pensado em um treino diferente a cada dia, para não cair na rotina. Esse foi o motivo de ter tirado o Odontólogo / Radiologista Zósimo Júnior do sedentarismo. Hoje ele não passa um dia sequer sem frequentar o box Z1. “O vício entre os praticantes vem em função da dinâmica dos treinos e interação com os outros alunos. Acabamos virando uma família. Evoluímos todos os dias, superando limites, dominando a mente, controlando o corpo e aprendendo a conviver com situações extremamente desconfortáveis, dolorosas. Mas o prazer de completar cada wod é imensurável”, relata o crossfiteiro.

“Competir” é uma palavra bastante usada até no crossfit, mas que fique claro: o maior elaadversário sempre será você mesmo. A psicóloga Gabriela Alvim treina no box Brutos há dois anos (“…e dois meses”, enfatiza). Ela já participou do Max Games e do Challenge, ficando em 4º e 3º lugar, respectivamente. “O tempo todo eu foco em superar meus limites. Sou minha maior adversária e incentivadora ao mesmo tempo”, afirma.

Treinar, evoluir e superar viraram palavras de ordem e se você ainda não entrou na onda, meu amigo, acostume-se, pois o Crossfit nem de longe é uma modinha passageira.    

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